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Você já percebeu que a população brasileira é dividida em duas castas?

Qual é a sua? Onde você está?

Provavelmente você acha que estou exagerando, como alguns radicais!!!

Se você ler um pouco as minhas observações, provavelmente vai se surpreender, que realidades tão primárias não sejam amplamente discutidas. A nossas leis determinam estas castas.

Não estamos muito longe da desgraça da Índia com os seus parias.
'Isto vem como herança da nossa colonização e ninguém discute, todos acham que deve ser assim mesmo.'
No entanto se for bem examinado, esta dever ser a origem de todos os nossos problemas econômicos e sociais.
Homens e mulheres bem intencionados e cultos, da nossa imprensa e da academia, nem sequer percebem esta imensa ignomínia. 

O problema está na base de nossa formação cultural. A nossa constituição estabelece que todo o brasileiro seja igual perante a lei, independente de cor, sexo ou qualquer outra diferença, porem várias leis são aceitas como constitucionais, apesar de estabelecerem privilégios que só podem ser gozados por certos grupos. Porem o custo deste privilégio é pago por toda a população, com a desculpa que foram concedidos por “representantes do povo”

Ser “representante do povo” não autoriza ninguém a estabelecer que este povo, que lhes concedeu este poder, pode ser ludibriado na sua intenção de ser protegido pelos “mais sábios” que elegeu.

Os privilégios só se justificam quando são concedidos para defender o “representante do povo” ou o “servidor público”, na sua ação para proteger o povo, exercendo na sua plenitude a representação ou o poder concedido.

Exemplos: Um juiz deve ser totalmente protegido, para poder exercer poder de justiça, sem ameaças a sua integridade física, moral e material. Seu salário deve ser digno, no limite máximo que o povo, que ele protege, possa pagar. Não pode ser destituído de seu poder, salvo se cometer crime contra este povo, que o aceitou como seu protetor, descumprindo a lei que deve pautar seus atos e decisões. Caso o faça, deveria ser duplamente condenado, como crime hediondo, sofrendo uma pena em dobro do previsto para o povo. O mesmo deveria ser para qualquer servidor público, quando se aproveitasse do seu poder.

No entanto, existe uma carga enorme de impostos que sobrecarrega todo o povo. Porem a lei estabelece que a grande maioria do povo só possa receber da previdência até o limite de 10 “salários contribuição”, (nem sequer 10 salários mínimos), enquanto o regime daqueles que recebem do estado, apesar de não terem contribuído de forma a cobrir este custo, têm o direito de receber sobre o total que ganhavam em seu último salário e ainda a paridade com seus assemelhados da ativa, que venham a ter de novas vantagens. Quem paga o custo é todo o povo, porem esta enorme vantagem, que desequilibra toda “repartição de custos”, que deve reger a previdência, é privilégio de uma classe superior, a quem os parias devem pagar. Os salários são em média, várias vezes maiores que o dos contribuintes que pertencem ao regime geral. No serviço público é três ou quatro vezes, no legislativo é de sete e no judiciário mais ainda. PERGUNTO: É constitucional esta lei que desrespeita o artigo que estabelece a igualdade entre todos os brasileiros. Quando foi feita a Lei, a TOTALIDADE DO POVO BRASILEIRO FOI CONSULTADA SE CONCORDAVA EM DIVIDIR A POPULAÇÃO EM DUAS CLASSES?

É claro que todos devem ter sua aposentadoria, porem não pode ser constitucional uma lei que separa a população entre os que pagam, porem só podem receber de acordo com o calculo atuarial da sua contribuição e outra que ganha bem mais.

Para acumular um pecúlio que os mantenham no mesmo padrão de vida ao se retirar para descansar, eles podem destinar parte dos ganhos, obtidos com certeza justamente. Tiveram que obter erudição, têm que dar exclusividade e ou correr riscos para cumprir sua missão. A sua justa remuneração, bem acima da média da população contribuinte, com certeza permite isso. Para o bem do povo, os responsáveis diretos pela educação, saúde, justiça e segurança deveriam ser os mais privilegiados. Nesta ordem, para o bem do povo.

Feliz o povo que vê os seus mestres, médicos e agentes da justiça, como verdadeiros sacerdotes. 

É utopia?... Não sei!...

Tantas têm sido as ideologias de esquerda e de direita, que só têm desgraçado os povos.

Estas não são menos impossíveis! Só dependem da nossa estrutura moral! Não exigem líderes salvadores messiânicos! O povo com certeza reagirá positivamente com muita facilidade a isso. Para isso basta que uma verdadeira elite dê o exemplo!

Os políticos nunca pensam realmente na verdade dos fatos.

São condicionados pelo seu interesse, junto aqueles que já naturalmente estão organizados. 

Os sindicalizados pertencentes aos grandes agrupamentos industriais têm seus Lulas e etc. Mas e o povo em geral, que por razões culturais, se conforma com o destino de ser de segunda classe, destino que vem desde a época da colônia, continuou no império com a nobreza e plebeus e até hoje é mantido, para usar o povo como massa de manobra, perpetuando o poder, na mão de quem leva vantagem com essa situação.

Na academia muitos gritam que a universidade deve ser grátis.

PRA QUEM? O povo não tem uma escola básica grátis que permita um individuo chegar ao vestibular e passar.

O correto seria a universidade, que também existe com os impostos que todos pagam, ser cobrada e existir a possibilidade para quem quisesse cursar, ser financiado, podendo ou até sendo obrigado, a trabalhar após a formatura, em um posto no serviço público, com 40 horas por semana, escolhidas dentro de sua profissão, mediante um salário mínimo, de acordo com a tabela de sua profissão (exemplo existente: medico = 8x1 salário mínimo) e pagar ao estado durante um período igual ao tempo de seu financiamento, uma parcela de 20 ou 30% do salário.

Assim qualquer pobre poderia estudar e retribuir aos seus compatriotas o custo de seus estudos.

Finalmente, qualquer privilégio que seja pago com o dinheiro do povo e não resulte de direito oriundo de condição especial relativa a risco de vida ou condição de defesa do exercício da função é inconstitucional.

Mesmo o direito adquirido. Pois não existe direito adquirido superior a lei da igualdade entre os seres humanos.

A sabedoria política permite até soluções de transição negociada e aprovada pelo povo, em consulta por peblicito.

Não existe autoridade jurídica ou de governo, mesmo eleito, que possa impor ao povo uma situação de subserviência econômica e social sem autorização expressa e por tempo limitado.

Desdemond de Mello tem 74 anos, ainda trabalha para viver, só cursou cinco anos de escola. A minha única vantagem é que vivi em um Brasil, onde por incrível que pareça, havia grandes oportunidades para viver. Alguém com cinco anos de escola podia abrir caminho e crescer um pouco. Havia emprego com fartura. O governo pouco fazia, mas o Brasil crescia de noite, enquanto eles dormiam. Houve Getúlio, depois Juscelino. Que pena!! O meu Brasil não era igual a este de hoje. Em 1960, este ancião, como vendedor, vendeu ( no RJ) mesas para todos os funcionários da Câmara em Brasília. Naquela época eles eram 350 mais ou menos, no RJ. Para Brasília já compraram algumas centenas de mesas. Hoje soube que são 19000 na Câmara e 4000 no Senado. Incrível! Li esta semana que o Congresso Americano tem 12000, sendo 4500 só na Biblioteca do Congresso, que é a maior do mundo. Na Alemanha são 4000, França 4000 e Inglaterra 4000, mesmo tendo mais de 600 representantes. Li também esta semana que de cada R$15,00 de impostos só R$1,00 é aplicado em investimento ou custeio de programas sociais. Nos últimos 40 anos ninguém da elite cultural e política, nas universidades, na imprensa ou na política disse uma palavra sobre estas verdades simples.

Todos estão certos que o povo deve ser protegido, julgando que as suas visões ideológicas e “verdades superiores” têm que ser aplicadas, sem nenhuma base empírica.

Porque quase 60% dos trabalhadores sem emprego formal?.

Dizem eles... “O empresários são os culpados, não querem pagar!!”

Não pensam que as leis quase todas são uma burla. Mais de 100% do valor dos salários são despesas obrigatórias, que só retiram o acesso imediato do trabalhador a seu ganho.

Ou alguém ignora que faz parte do custo do produto ou serviço produzido, o falso repouso remunerado, as férias de 40 dias que quase nenhum trabalhador desfruta, pois não sobra recursos para o gozo. Se ele não recebe em dinheiro, arranja um biscate para aproveitar. O vale transporte, que hoje exclui da escolha do empregador o candidato que resida distante do emprego ou até mesmo o vale refeição?

Quem paga o custo do produto ou serviço? Este mesmo povo! Não é tudo muito esquisito? Aí ninguém examina com seriedade o assunto. É mais fácil dizer... Os empresários são gananciosos!! – Com certeza, devem se reunir em assembléia de milhões de participantes, para confabular uma única atitude, para explorar ao máximo o imaturo povo, que nós temos o dever de proteger. Coitadinhos do povo!!

Se for feita uma pesquisa vai se verificar que o empregado informal ganha normalmente um valor maior que estes 100%, pois o que significa verdade, é o que o preço de venda do produto ou o serviço, permite. O ruim é que o informal não está incluído na lei e fica desprotegido e inseguro, não tem estabilidade de trabalho diário.

Tenho uma empregada doméstica devidamente registrada. Ela ganha por mês R$ 580, 00, o seu esposo ganha R$ 350, 00 trabalhando como ajudante em um comércio próximo, há cinco anos. Tenho uma faxineira que vem ocasionalmente, sendo informal, ganha R$80,00 por dia (no meu bairro a tabela de diaristas varia de R$50,00 a R$80,00) Qualquer pedreiro ou bombeiro contratado para um serviço de vários dias, custa no mínimo R$80,00 a R$100,00 por dia e o seu ajudante sem qualificação custa R$30,00 a R$40,00 por dia. Dá para calcular ??... Alguma coisa está muito errada ! Falta bom senso.

A solução dos nossos problemas está em todos reconhecerem que o povo não necessita que ninguém que diga o que ele deve fazer.

Cabe cumprir Constituição e deixar o povo escolher suas opções, com certeza ele vai ser mais sábio que estes “sábios” de teoria.

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