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Há alguns dias, ao ser indagado sobre meu candidato à Presidência da República, fui cassoado por meu candidato estar entre os últimos colocados nas pesquisas com uma percentagem pequena de intenções de votos. Ao insistir que realmente votaria neste candidato, fui perguntado se por acaso, seria um voto de protesto. Respondí que não, voto neste candidato pois realmente acredito que seja o melhor entre os que temos e porque suas propostas se encaixam com meus ideais, aliás, repudio totalmente o voto de protesto, pois muitas vezes candidatos que não tem a menor condição de nos representar recebem uma grande quantidade de votos que poderiam ser dedicados à pessoas que realmente têm ideais e que possuem boas propostas. O pior de tudo, é que infelizmente em certos momentos esses candidatos são eleitos.
Após algum tempo de conversa, fui questionado se meu voto não seria "jogado fora". Respondí, com veemência, que não. Meu voto terá uma importância enorme. Concordo que dificilmente meu candidato será eleito, mas o importante é que demonstro o que quero de um governante e dou força às pessoas que pensam como eu, para quem sabe no futuro esses políticos ganhem força, ou melhor ainda, para que minha forma de pensar propague-se e outros políticos passem a dar valor às mesmas propostas e passem a agir com mais ética e bom senso.
É por essas e outras que sou radicalmente contrário às pesquisas políticas. É incrível como em pleno século XXI, as pesquisas ainda não estejam proibidas. Elas manipulam as pessoas e forçam o povo a votar nos candidatos quem estão na frente. E quase sempre são os mesmos partidos. Estamos há 12 anos com os mesmos 2 grupos disputando o governo federal e revezando-se no poder. Ouço todos os dias as pessoas reclamando, assim como antes também ouvia reclamações sobre o governo anterior, porém as pessoas insistem em apoiar esses mesmos grupos, pois estão bem colocados nas pesquisas. E então pessoal, quem é que está "jogando o voto fora"? Eles ou eu?

Este texto também foi publicado no blog "Despertar Político" [1]

Diego Zaniol

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